Segundo Jeaninne Antunes, alimento é rico em substâncias que fazem bem ao organismo, mas deve ser ingerido sem excessos.

Hoje é o dia mundial do chocolate! E é claro que a gente ama este doce, não é mesmo? Mas para quem pensa que quem pratica exercícios físicos, realiza procedimentos estéticos e segue uma rotina de alimentação balanceada, o chocolate está banido da lista de alimentos está enganado: a regra é manter-se no foco e comer sem excessos. O chocolate faz bem, desde que consumido em quantidades moderadas, proporciona grande sensação de bem-estar, melhora o fluxo arterial, contribui para a saúde cerebral e reduz o estresse e alivia dores. Em excesso, a quantidade de açúcares pode trazer consequências metabólicas mais sérias, como o diabetes e até mesmo, prejudicar a saúde bucal.

De acordo com a nutricionista e professora do Centro Universitário Una, Jeaninne Antunes, o chocolate é uma paixão nacional e na Nutrição também é importante pois o cacau é rico em flavonoides que são substâncias importantes que agem como antioxidantes, ou seja, protegem as células contra os radicais livres produzidos pelo corpo, que em excesso são prejudiciais.

“Estudos mostram também que o cacau reduz a inflamação e possui efeito cardioprotetor e benéfico à pressão arterial”, explica a professora.

Para Jeaninne, comer o doce não faz mal, desde que não haja excessos, que podem acarretar em outros problemas de saúde. “O excesso de doce pode ser fator de elevação de peso corporal levando à quadros de obesidade, pode aumentar triglicérides, elevar a glicemia e consequentemente risco de diabetes, acelerar o envelhecimento, provocar cáries e causar problemas de pele”, ressalta Jeaninne.

Consumo ideal

A nutricionista destaca que o consumo de açúcar diário; conforme a Organização Mundial da Saúde, deve ser em torno de 5 a 10% das calorias totais ingeridas em um dia, ou seja, média de 25g, (um quadradinho de chocolate ao leite tem média de 14g).

“É importante ler o rótulo e lembrar que outros alimentos consumidos ao longo do dia também podem apresentar açúcar. Quanto ao cacau ainda são necessários mais estudos para definir a quantidade diária mínima para obter os benefícios e a quantidade máxima para não causar danos à saúde do consumidor. A moderação ainda é nosso maior marcador”, enfatiza.

Ainda segundo Jeaninne Antunes, para quem quer ingerir o doce e cuidar da saúde, chocolates escuros e mais amargos possuem maior teor de cacau, maiores benefícios e podem ser uma opção para quem não consegue viver sem.

“Você pode aliar o chocolate à sua rotina diária com moderação. Praticar atividade física também é um aliado ao consumo, pois vai fazer com que haja maior gasto energético. Se tiver alguma patologia evite as versões com açúcar e prefira nas versões zero açúcar ou diet. Interessante também consumir junto com uma grande refeição, como por exemplo, no almoço para evitar grandes picos de insulina em outros horários”, orienta.