Gripes, resfriados e bronquiolite são as doenças mais comuns entre crianças no Outono
Gripes, resfriados e bronquiolite são as doenças mais comuns entre crianças no Outono
Para muitos o clima ameno do Outono é revigorante. Não para as mães! Isso porque, com a chegada desta estação, vêm também as doenças respiratórias que acometem, em especial, as crianças. Isso porque o clima, apesar de mais fresco, passa a ser seco, favorecendo o ressecamento das vias aéreas, deixando-as vulneráveis a inflamações e infecções respiratórias. Além disso, soma-se o fato de as pessoas ficarem em locais mais fechados ou pouco arejados para se protegerem da brisa fria, favorecendo a proliferação dos vírus.
As principais doenças virais que acometem as crianças no Outono são gripes, resfriados e bronquiolite, que é uma infecção nos bronquíolos, as ramificações que levam oxigênio aos pulmões.
Com o retorno das aulas, explica a pediatra Cássia Amaral, docente do curso de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi, há o aumento do contato entre as crianças e entre adultos, o que aumenta o risco de transmissão dessas doenças. “Além disso, o fato de as crianças terem ficado isoladas por quase dois anos por conta da pandemia da COVID-19, fez com que elas ficassem mais suscetíveis a doenças infectocontagiosas, já que no ambiente familiar ficaram menos expostas a estes agentes”, completa.
A melhor estratégia para proteger as crianças em relação a estes casos é manter a vacinação sempre em dia, além de boa alimentação, com variedade de vitaminas e minerais. “Vale lembrar que as vacinas para gripe do tipo Influenza já estão disponíveis na rede particular e que, em breve, será disponibilizada para crianças de seis meses a menores de 5 anos completos no SUS”, ressalta.
Na escola, o ideal é que as salas de aula sejam bem ventiladas e que crianças com quadros virais não frequentem as aulas. Este é um trabalho em comum entre a escola e a comunidade.
COVID-19
A médica ressalta ainda que é muito importante que as crianças a partir de 5 anos tomem a vacina contra a COVID-19 e sigam corretamente o calendário de reforço. “Estamos em uma fase mais tranquila, mas a pandemia ainda não acabou e aqueles que podem se vacinar devem fazê-lo o quanto antes para que as crianças que ainda não podem se imunizar, sejam protegidas também”, conclui.
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